Após um longo período de reclusão, no topo de um confortável pedregulho no parque natural do Gerês, para meditar sobre os males do mundo. Estou de volta!
(por outras palavras andei em tantas e tão diferentes orgias que não me lembro do que se passou por isso fica sempre bem dizer que tive a elevar a minha consciência a um estado superior)
Depois desta breve introdução vamos ao tema em questão.
O que fazer?
Andam uns loucos por aí a dizer que estamos em crise, que isto nunca teve tão mal e que não sabemos onde isto vai parar.
A minha questão é o que podemos nós fazer?
Se fosse primeiro-ministro dum qualquer pais, ou até ministro talvez pudesse fazer algo. Até mesmo se fosse um general (mas isto será para um próximo post) …
Mas eu sou um simples cidadão…
-Será que devo trabalhar 24h por dia para fazer mais dinheiro e mais lucros ao meu chefe para ele não me despedir?
-Será que me devo juntar um nobre partido político e ajudar a mudar o rumo da crise, como um bom marinheiro?
-Será que devo juntar-me a uma dessas organizações que ajuda quem precisa de comer e não tem onde dormir?
Será?
-Quanto à primeira hipotece, e supondo que eu tinha um trabalho, quanto mais eu trabalhasse mais o patrão exigia de mim, e isso não queria dizer nada para a minha segurança. Visto haver montes de pessoas à procura de trabalho e se eu não o fizer alguém o fará!
-Quanto à política e ao rumo, os barcos dos diferentes partidos tão todos podres, e a meter agua, enquanto o comandante e os seu oficiais se banqueteiam na messe com tudo do bom e do melhor!
-À primeira vista ajudar quem precisa de ser ajudado parece ser uma boa ideia. Olhando mais de perto, as organizações que tratam disso em Portugal estão a fazer o mesmo que os partidos políticos, apenas a uma escala menor….
Ou seja olhar pró meu umbigo parece ser a solução mais confortável.
Mas eu não estou contente como isto está!
Quero remar contra a maré!
O que fazer?
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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